TESTEMUNHOS

A irmã Estrela Divina morreu no dia 5 de Outubro de 1961, com fama de santidade. Foram muitas as pessoas que tiveram o privilégio de estar na sua companhia. Eu conheci-a através da sua empregada Maria Celeste era eu uma miúda quando a minha mãe me levou ao cemitério de Braga para visitar a sua capela. Nesse local estava a D. Maria Celeste que de um modo muito simpático e afável, nos contou a vida e vários acontecimentos marcantes da irmãzinha. Desde esse dia,  fiquei encantada e com uma enorme admiração pela irmã Estrela Divina.

Alguns testemunhos retirados do livro de Maria Odete:

Em Outubro de 1958 trouxeram ao colo uma criança de onze anos paralítica, para a irmãzinha pedir ao Coração de Jesus a sua cura. A irmã rezou com ela no quarto da escadas e de repente a criança ficou a andar. No primeiro mês de idade a criança sofreu um ataque de paliomielite ou de meninguite.
A afluência do povo ao quarto foi tão grande que quase a sofocou. A criança chamava-se José e pertencia à família Hortas em Braga.

Uma cega de Braga veio pedir a luz dos olhos. Ao voltar a casa, achou-se curada e começou a ver.


António da Costa, do Rio de Janeiro, partiu a espinha e a bacia óssea. Os médico aconselharam-no que fosse à Alemanha tratar-se.
Entrou na casa da Rua da Boavista, acompanhado pela família, soltando gritos de dor. Encomendou-se às orações da Irmãzinha.
Decorrido algum tempo voltava curado, por seu próprio pé sem ter feito a operação, e trazendo dependurados nos polegares dois bancos para indicar que já estava curado e que já se podia sentar.

Por vezes a Irmãzinha Obtinha do Coração de Jesus a cura de tuberculosos, de cancerosos, cegos e paralíticos.

Na Casa do Arco da Porta Nova, a Irmã tinha por cima do seu andar um inquilino que não ia à missa ao domingo nem era católico. A família era como ele. Dizia que a irmã Estrela Divina era uma feiticeira e chegou a cortar-lhe a luz. Sobreveio-lhe uma doença. Voltou-se para a irmãzinha. Converteu-se, confessou-se e recebeu várias vezes os Sacramentos. Foi uma conversão da Irmã Maria Estrela Divina que, apesar de doente fez sempre apostolado pela oração, sacrifício, pelas palavras e por intermédio de pessoas amigas.

Certo dia a irmãzinha estava muito aflita por ver que o sacerdote tinha trazido a Sagrada Comunhão e uma das pessoas da casa não acendeu as velas. De repente vê descer do céu, fogo muito brilhante sobre o relicário e contempla a sagrada hóstia envolta em luz! (3 de Maio de 1960).

Uma senhora viu várias vezes o quarto da irmãzinha todo iluminado com um fulgor celestial muito diferente do fogo da terra. O esplendor só durava uns instantes. Uma mulher da rua da Boavsta, sem saber o sucedido, contou um facto idêntico ocorrido noutra ocasião.


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